Eis que chega a casa tecnológica!

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A tecnologia anda por todo o lado, desde a pré-história. A palavra “tecnologia” surge de três palavras: técnica, arte e ofício. Uma tecnologia é uma ferramenta ou máquina que ajuda a resolver um problema. Por isso sim, há bocado leu bem quando dissemos que a tecnologia está por todo o lado desde a pré-história. Na altura, lascavam pedras para que se pudesse cortar carne, como se fossem as facas daquela época. Estas pedras desenvolvidas para serem cortantes são também tecnologia.

No entanto, agora estamos no século XXI. Estamos rodeados das tecnologias mais avançadas por todo lado. Muitas são tecnologias que nos ultrapassam e que poucas são as pessoas que sabem justificar o porquê delas funcionarem. Uma simples calculadora é uma tecnologia difícil de perceber como é possível funcionar! Como se fosse um pequeno cérebro que sabe todas as contas que existem. Parece inacreditável, mas não é. Para além da calculadora podemos falar dos computadores, telemóveis… mas não só! Existe também uma panóplia enorme de tecnologias para a casa, para além dos já conhecidos electrodomésticos – como o micro-ondas, frigorifico, forno, entre outros, que também agora estão muito mais aperfeiçoados e desenvolvidos – existem tecnologias que muitos de nós não utilizamos.

Hoje a homify vai-lhe mostrar 6 exemplos de tecnologia para a casa, passando por praticamente todas as divisões, até mesmo pelo exterior, e falando também da construção da casa. Um catálogo de tecnologias avançadas que, infelizmente, nem todos temos acesso, mas nunca é demais estarmos informados porque, muitas delas, são tão ou mais económicas quanto as que utilizamos actualmente e, muitas vezes, por serem mais eficientes, permitem-nos poupar a longo prazo, ainda que a sua compra nos fique mais cara.

Iluminação

Começamos por lhe falar da iluminação. Cada vez mais a iluminação é, para além de um elemento funcional, um elemento decorativo também. Mas, juntando o útil ao agradável, qualquer um de nós quer em todas as divisões luzes mais fortes (mas não agressivas), que permitem que vejamos bem tudo o que estamos a fazer, e outras luzes de presença, mais suaves e acolhedoras. Consoante o ambiente que pretendemos e a altura do dia, ligamos as luzes que preferirmos. Imagine então que um só candeeiro pode ser tanto uma luz mais forte como uma luz mais suave? Acredite ou não, esse candeeiro existe! Chama-se GUAU e é um projecto de Arturo Álvarez para o frupo OCIOGOHAR. É um candeeiro que fica fixo na parede e é composto por vários discos móveis e rotativos, tornando possível a criação de diferentes ambiente consoante a forma como se colocam os discos, fazendo variar a quantidade de luz. Para além da sua função fantástica, é inevitável falar do design simples e minimalista, que torna esta iluminação adequada a qualquer espaço. Nunca terá nem falta, nem excesso de luz. Todas estas vantagens fez com que esta iluminação fosse premiada com o Red Dot 2012, um prémio de design de produto.

Audio-visual—Televisão

Em segundo lugar, vamos falar-lhe de plasmas, OLED e LCD’s e explicar-lhe a diferença. Um plasma é o ideal se quiser fazer da sua sala uma autêntica sala de cinema. Esta é uma tecnologia melhor para espaços com pouca luz, porque não funciona tão bem em ambientes claros. Em espeços mais escutos, proporciona uma fantástica fidelidade das cores e um nível de contraste muito bom também. Além disso, é ótimo para se diferentes posições, mesmo que não esteja exatamente à frente do visor.

A OLED TV é um avanço da TV LED. Neste tipo de televisão tem imagens muito nítidas com brilho e contraste que tornam as imagens muito reais. Não necessita de iluminação vinda de trás, ao contrário das LED, visto que a televisão emite a sua própria luz. São televisões muito finas.

Por último, temos os LCD’s que apresentam uma tecnologia que utiliza cristais líquidos e lâmpadas fluorescentes traseiras, que ajudam a produzir a imagem. São uma boa opção para espaços luminosos e consomem muito pouca energia

Aquecimento

Com o passar dos dias, cada vez está mais frio e cada vez mais queremos passar umas tardes em casa, quentinhos, debaixo da manta. Mas, quando saímos debaixo da manta, não é nada agradável a diferença de temperatura que muitas vezes sentimos, neste caso, frio. As lareiras são uma tecnologia que já existe há muitos muitos anos. Desde que se descobriu o fogo que se faz lume e fogueiras para cozinha e como forma de aquecimento. Mas nas últimas décadas, a evolução da lareira, enquanto forma de aquecimento, tem sido muito grande! É uma verdadeira fonte de bem-estar para a casa. As lareiras clássicas e comuns, só aquecem, geralmente, a sala – divisão onde a lareira costuma estar. No entanto, novas lareiras foram desenvolvidas, não apenas a nível do design que, como se vê nas fotografias, é irrepreensível, como também no aproveitamento que é feito desta tecnologia. Actualmente, muitas lareiras não aquecem uma só divisão. Funcionam como aquecimento central, transportando o calor produzido para outras divisões da casa. Uma ideia muito ecológica e que resulta muito bem!

No jardim

Agora vamos até ao exterior falar-lhe de uma tecnologia que é para provocar inveja em todos! Um jacuzzi exterior… Pois é! Esta é provavelmente a tecnologia que exige mais custos de manutenção. Acompanhado de uma enorme piscina, é o sonho de jardim de qualquer pessoa! Nós sabemos que está frio mas, pense lá no Verão, não gostava de ter um miminho destes todos os dias?

Na cozinha

Chegámos à cozinha! Vamos pôr os nossos fogões a gás de parte e falar-lhe de duas ótimas soluções que, certamente, já viu na casa de vários amigos ou familiares seus: as placas de indução e as placas vitrocerâmicas. Em primeiro lugar, as placas de indução são mais dispendiosas do que as vitrocerâmicas convencionais. No entanto, têm muito mais vantagens. A razão fundamental deste maior custo é pela indução ser um produto tecnicamente muito mais completo, e também por ser uma tecnologia mais moderna. Apesar de ser mais cara na compra, o seu uso é muito mais económico e, por isso mesmo, mais eficiente e ecológico também. São também placas mais seguras. Outra diferença entre a placa vitrocerâmica e a de indução é a importância, no caso das de indução, dos recipientes adequados de cozinha com uma base ferromagnética. Nas placas de indução o calor é gerado por um campo magnético criado quando a base do recipiente ferromagnético fecha o campo. As placas de indução vêm equipadas com uma série de sensores que previnem possíveis danos e avarias nos seus componentes. A placa desliga-se automaticamente se detetar que passou muito tempo desde a última utilização. O tempo dependerá da potência selecionada. Por exemplo, a potência máxima desligar-se-á ao fim de uma hora, enquanto que, estando na potêntica mínima se desligaria apenas ao fim de 10 horas. São ambas soluções mais eficazes, ecológicas e seguras que os comuns fogões a gás, pois funcionam através da electricidade.

Construção

Por último, falamos-lhe de construção. Neste caso em particular, vamos mostrar-lhe um projecto que utiliza madeiras certificadas, um material muito defendido no que à construção de casas sustentáveis. É uma matéria prima natural que pode ser reutilizada, no caso da casa ser desconstruída. A este conceito chamamos de Design for Disassembly (Design por Desmontagem), um processo de design que nos facilita o acesso aos materiais, mesmo depois de já terem sido utilizados noutros projectos. É, por isso mesmo, uma solução muito sustentável e amiga no ambiente.

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