O sótão é ainda muito associado a uma área de arrumação onde vai parar tudo e mais alguma coisa: aqueles objectos que já não usamos, mas que também não sabemos se queremos mesmo deitar fora, os enfeites de Natal, os brinquedos antigos, alguns livros, e assim por diante. Não temos dúvidas de que é útil ter uma zona de arrumos em casa, mas a verdade é que há sótãos com potencial para serem muito mais do que isso. Não é por acaso que, à homify, chegam muitos projectos de sótãos convertidos em suítes, em salas de jogos, em salas multimédia e até em pequenos apartamentos. Hoje, trazemos-lhe um desses projectos.
A Isabel e o Joaquim andavam há muito a pensar remodelar o sótão lá de casa, mas ainda não tinham sentido real necessidade disso. Agora, com as visitas dos filhos e dos netos, a casa tornou-se pequena e surgiu a oportunidade certa para o casal dar asas ao seu velho sonho e criar um T2 com casa de banho, acesso ao piso inferior, uma mini-cozinha e uma sala muito confortável.
O trabalho foi levado a cabo pela Homestories que nasceu da paixão pela arquitectura e design da sua criadora, a arquitecta Tânia Martins. A empresa, que privilegia a simplicidade e a funcionalidade do estilo escandinavo, presta serviços variados e em diferentes áreas: remodelação de edifícios, casas, espaços comerciais e escritórios; recuperação e reabilitação de espaços interiores ou exteriores; projectos de arquitectura e especialidades; home-staging; decoração; consultoria na área do design gráfico, de interiores e equipamento; projectos 3D de espaços; licenciamentos e serviços de apoio à efectivação dos mesmos e venda de artigos de decoração. Se precisa de uma equipa experiente para dar um novo élan ao seu espaço, pode ter na Homestories a resposta.
Sem mais delongas, vamos conhecer o aconchegante sótão da família Oliveira.
Encetamos o nosso livro de ideias com a proposta para a cozinha e a zona de refeições do sótão onde, de imediato, sobressai o elegante e intemporal binómio branco e madeira.
A cozinha, com armários brancos e frente lisa, desenvolve-se ao longo de uma parede e tem, ainda, a ilha central como apoio adicional. A ilha, para além de trazer mais espaços de arrumação e de tornar a cozinha mais prática, funciona como elemento sectorizador.
A zona de refeições é composta por uma mesa redonda—perfeita para quebrar a geometria do espaço e torná-lo mais dinâmico—rodeada por quatro cadeiras DSW da Charles and Ray Eames. Sobre o tampo desemboca um candeeiro super moderno que, para além de criar um ponto focal, será responsável por gerar uma atmosfera mais intimista durante as refeições e, claro está, assegurar a funcionalidade da área.
Nas imagens pode-se ver de forma mais aproximada a cozinha e a forma como se integra no espaço e dialoga com os restantes zonas. A ilha central possui gavetas altas e espaçosas e tem o lava-louça incorporado, bem como a placa de indução sobre a qual foi instalado um exaustor cilíndrico.
A madeira exibe orgulhosamente os seus veios e nós, tornando o ambiente mais rústico e acolhedor. A partir desta perspectiva, conseguimos perceber melhor a forma como o sótão se organiza. A arquitecta teve o cuidado de incluir um ripado que circunscreve e proporciona resguardo à zona de refeições e de posicionar a mesa sob uma das clarabóias que permite que a luz natural entre no sótão.
Na sala de estar, encontramos um fantástico sofá de canto de linhas clean ao lado do qual foi colocado um candeeiro de pé com braço flexível. Esta peça é perfeita não só para criar um ambiente mais acolhedor e completar a decoração como também para auxiliar a leitura. A decoração obedece a uma estética minimalista em que menos é mais
.
A opção por móveis baixos e compridos não terá sido fortuita. Os espaços com tectos baixos ou esconsos pedem móveis que sejam, também, eles, baixos. Desta forma, o ambiente fica menos sobrecarregado e cria-se a ilusão de que os tectos são mais altos. Esta lógica aplica-se, fundamentalmente, às peças mais volumosas como, por exemplo, os sofás, as camas ou os móveis de televisão. Neste sótão, o móvel de televisão terá sido pensado à medida para encaixar com exactidão na parede que defronta o sofá.
Não há quartos mais acolhedores do que os quartos em sótãos. As clarabóias, o facto de estarem lá em cima longe de tudo
e os tectos esconsos, sobretudo em madeira, proporcionam-lhes um aconchego muito especial. Para este quarto, a Homestories criou uma cabeceira branca à medida, em branco, e por uma cama que, por estar (ou parecer) suspensa, transmite uma enorme sensação de leveza. A carpete completa o conjunto e reforça o conforto da divisão.
Terminamos na casa de banho onde se destaca o enquadramento geométrico fantástico da zona do lavatório e o espelho a gerar reflexos intrigantes que nos fazem olhar duas vezes. Chamamos, também, a sua atenção para o pormenor da cama de pedra que surge sob o móvel do lavatório, emprestando um toque orgânico ao ambiente que, de certa forma, nos lembra um spa. Para se preservar a amplitude visual do espaço, optou-se por um duche italiano protegido por uma superfície de vidro.
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