Antes e depois: reabilitação de uma casa de 1890

Rita Paião—Homify Rita Paião—Homify
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É na cidade de Hérault em França que vamos sem demora, sob a secção Antes e Depois, descobrir esta magnífica transformação assinada pelo Atelier Julien Blanchard DPLG.

A tipologia deste edifício é similar a uma adega com vista para uma rua movimentada de uma cidade perto de Montpellier. Ele esconde-se atrás de um espaço verde, que servirá como um catalisador para a regeneração do piso térreo. Uma das principais preocupações era manter alguns dos materiais originais e este serem parte integrante do projecto, a fim de valorizá-los.

Comece sem demora a viagem e confira por si mesmo o sucesso do resultado final—as imagens falam por si!

Antes: a fachada virada para o jardim

Eras e muita vegetação tal como sinais avançados de envelhecimento faziam parte do aspecto da fachada antes da intervenção. Também a madeira se apresentava corroída e cheia de humidade, como pode comprovar com a janela do piso superior.

À esquerda, as paredes já desmoronavam e imploravam uma intervenção urgente. Era a hora exacta de chamar o Atelier Julien Blanchard Arquitectos DPLG para o resgate desta casa em ruínas.

Depois: wow!

Estamos perante uma verdadeira ressurreição! Nada faz crer numa primeira vista que este edifício corresponde ao da foto anterior. Agora respira-se calma e serenidade, num ambiente cuidado e delicado.

Os profissionais concentraram-se na área do piso térreo e criaram um jardim no coração da cidade. A estrutura no piso superior é composta por palhas colocadas na horizontal que escondem ligeiramente o interior e mesmo tempo criam uma zona com pála fazendo uma ligeira parte em sombra. Esta dá as boas-vindas ao sol e implora por um momento relaxado em pleno jardim. 

Depois: a piscina

Esta piscina é feita de blocos de madeira prensada revestidos a cimento e posteriormente tapados com um feltro e pvc preto reforçando todo o interior. Com esta máscara escura, a água reflecte o céu e os elementos circundantes e parece-se com lagos naturais e águas profundas. Preservar o lado natural e o ambiente desta área foi uma das prioridades destes profissionais. Deste modo, a parede de cabeceira da piscina foi deixava no seu estado original e ainda foram colocados alguns vasos de argilas no topo para embelezá-la e dar-lhe um ar mais rústico e tradicional, mas cuidado. 

Durante: trabalho a fazer!

Este projecto faz parte de um grande planeamento de remodelação. Os desafios eram muitos e a implementação estava longe de ser uma tarefa fácil! A prova está nesta foto. Lembra-se do terraço duas fotografias acima, é de fato o jardim que pode ser visto por trás da máquina de construção.

A estrutura existente foi usada como base e nesses vãos foram inseridas enormes janelas. O piso térreo era composto por diversos tipos de revestimento e este teve de ser todo retirado e posteriormente tratado e isolado antes que colocação de novo.

Aparência monólitica

Esta parede de cimento armado foi criada para servir como uma ligação ao andar superior e tem 5 metros de altura. Do lado esquerdo podemos admirar a obra de restauração da pedra. Esta abertura em arco tinha de ser mantida intacta, pois revelava muito a sua arquitectura passada fazendo estar presente toda a história passada—opinião dos arquitectos.

Depois: luz na sala de estar

A sala de estar banhada em luz natural faz-se entrar através das janelas do lado direito da mesma. O piso em madeira de cor castanha clara cria um sentido de continuidade entre os espaços. A mobilidade também é favorecida por uma segunda abertura que foi perfurada perto do antigo portão de garagem. Os móveis e as cores são sóbrias e combinam perfeitamente com a decoração.

Depois: a escada

Para criar uma ligação ao andar superior foi criado um vão de escadas amparado pela tal parede de betão armado que falamos anteriormente. Esta serve de suporte à escada e dá-lhe um ar inacabado bem de acordo ao estilo industrial.

Antes: tecto falso e telhado

Aqui está o aspecto do tecto e das vigas à mostra em fase de construção e de melhoramento.

Depois: espaço e luz

Aproveitar a zona de sótão era possível e uma mais valia para liberar mais espaço aumentando o volume interior.

Observe o esforço contínuo para criar continuidade entre os elementos do passado e do trabalho realizado. Vigas expostas e pedras de parede caiada deixadas à vista dão ao espaço uma certa rusticidade que combina perfeitamente com as linhas rectas do mobiliário e revestimento de parede.

Qualquer função, qualquer posição!

O espaço é constituído por estruturas assentes sobre rodas onde não é possível haver falhas em relação a dimensões e tamanhos, já que as mesmas assentam de forma estudada sobre o solo. Os pavimentos em mau estado foram substituídas por parquet castanho e ainda zonas de material cerâmico antigo, delimitando as diferentes áreas e a sua leitura de espaços. O cubo verde é o único espaço fixo neste piso, tudo o resto gira e pode ser movido consoante gosto pessoal e necessidades. 

Depois: um espaço sem paredes

Para além do cubo verde que abriga a casa de banho no seu interior, mais nenhum espaço foi dividido em relação ao chão. Este quarto sobre rodas com cama e armazenamento integrado permite repensar o espaço de forma infinita.

No andar de cima são três as estruturas sobre rodas: dois quartos e uma biblioteca. Cada um deles pode ser movido no espaço e ocupar o espaço que quiser. Assim nunca ficará farto da posição das suas divisões e pode alterá-la sempre que pretender.

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